(matéria a ser publicada no jornal do bairro "UBERABA NEWS" edição de setembro)


MANIFESTAÇÕES DO COLÉGIO CONSELHEIRO CARRÃO

 Mediante a onda de conscientização de uma grande maioria dos brasileiros, os alunos do 7º ano e da EJA analisaram o artigo “A MANIA NACIONAL DA TRANSGRESSÃO LEVE” (In: Folha de São Paulo, 26 ago. 2004), de Michael Kepp, jornalista norte-americano radicado há mais de 25 anos no Brasil, autor do livro “Sonhando com Sotaque: confissões e desabafos de um gringo brasileiro” (editora Record). Como resultado, apresentamos uma seleção das melhores reflexões sobre o que vem a ser um cidadão-modelo, que nos dão esperança e vale a pena serem compartilhadas:
A aluna Yasmim dos Anjos argumentou: -Um exemplo de cidadão-modelo é aquele que, diferente dos outros, pensa na sociedade e nas consequências de seus pequenos delitos. É aquela pessoa que pensa nos seus vizinhos antes de escutar música em alto volume, que não fura filas em respeito aos outros, não aceita nem pratica nenhuma espécie de suborno. É um exemplo que todos deveriam seguir e, assim os pequenos e grandes delitos diminuiriam.
  A aluna Pâmela Grochoska desabafou: -Para mim, o cidadão-modelo é uma pessoa honesta, que não pratica o vandalismo e o reoubo, mesmo que tenha que enfrentar uma sociedade errada. Hoje é muito difícil encontrar um bom exemplo, pois as pessoas dizem: “O que adianta eu fazer a minha parte e os outros não?”. Mas, com pequenos atos, podemos mudar o mundo. Se todos pensassem assim, a sociedade seria bem melhor.
A aluna Jennifer Valle confessa: -Eu acho que todos deveriam saber viver em sociedade. O cidadão-modelo não é perfeito, mas ele respeita a todos sem exigir nada em troca, não joga lixo nas calçadas ou ruas, não age perigosamente no trânsito... Infelizmente é difícil encontrar um cidadão assim. A aluna Paola Vitória Petersen Benini alerta: -As pessoas não deveriam cometer as transgressões leves, pois acabam influenciando outras a fazerem o que quiser, aproveitando a sua liberdade e atrapalhando a dos outros. A nossa liberdade termina onde começa a dos outros.
A aluna Biatriz Fernanda Francisco demonstrou-se muito consciente: -Cidadão-modelo é aquele que sabe o que é errado e, mesmo que se sinta tentado fazê-lo NÃO o faz. Muitos adolescentes fazem o errado e se justificam por serem adolecscentes, mas o adolescente deve ter responsabillidade pelos seus atos. O mundo precisa de pessoas que dizem a verdade, não fura fila, dizem NÃO às drogas, subornos e propinas. A aluna Caroline Alves Rodrigues é bem objetiva: -Um cidadão-modelo não quer apenas o seu bem, mas o de toda a sociedade. É uma pessoa de bem que respeita o próximo, preserva o patrimônio público, é participativo, está sempre ligado na política que pode contribuir para a existência de uma sociedade melhor. O aluno Jefferson Silva de Oliveira da EJA comenta sobre a relevância dos adultos na formação de um cidadão-modelo: -Com a educação familiar, o adolescente se firma em fortes padrões de valores e seriedade. Com estas raízes perpetradas, o jovem será um cidadão capaz de mudar alguma coisa no Brasil. Quem sabe tornar-se um governante que preze a honestidade e a responsabilidade com o povo.
A aluna Patrícia de Fátima Medeiros (EJA) foi bem específica: -Um cidadão-modelo começa com pequenos exemplos: pedir licença, respeitar os idosos, não jogar pepal no chão, devolver troco errado, ser educado, ajudar o próximo, repartir com o que não tem, ser humilde, ser humano, respeitar as diferenças, afinal somos todos irmãos.
O aluno Miguel Fernandes Rocha (EJA) condena o famoso “jeitinho brasileiro”: -O cidadão-modelo é aquele que não procura levar vantagem em tudo, às custas do outro e importa-se com os direitos dos outros, não engana ninguém para não ser enganado, respeita para ser respeitado.
O aluno Michael Diego Santos (EJA) lamenta: -As pessoas não fazem ideia do mal que as transgressões leves causam, elas levam a delitos maiores e toda a sociedade sofre as consequências.
  (Professora Lenice C. Dos S. Novaes)

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